Crescimento do digital nos últimos 12 meses alavanca novas estratégias do varejo e leva à reinvenção dos negócios para o pós-pandemia.

O ditado diz que “se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé”. É o que está acontecendo no varejo brasileiro. Se os clientes são impedidos ou ficam inseguros de ir às compras, o e-commerce está à disposição para levar produtos até eles.

Foi esse movimento que impulsionou um salto de 41% nas vendas online em 2021, o maior dos últimos 13 anos. Mais importante que os 13,2 milhões de consumidores que compraram online pela primeira vez no ano passado é o fato de que 83% deles cogitam voltar a comprar pelos meios digitais, mostrando que o cliente gostou do que obteve.

Isso mostra que ter um e-commerce deixou de ser algo desejável e passou a ser essencial. Só quem está próximo dos clientes consegue ser relevante e, por isso, os negócios estão se reinventando, com base em uma palavra: digitalização.

E-commerce: hora de buscar alternativas

varejista que continuar preso à mentalidade de abrir a loja e esperar o cliente vai ficar para trás. Isso porque a realidade do mercado já é bem diferente: a maior parte das jornadas de compra começa no digital, mesmo quando termina na loja física. Isso faz com que o varejo precise encontrar alternativas para buscar o cliente fora da loja: redes sociais, buscas orgânicas, geolocalização, WhatsApp… tudo isso deve estar integrado à inteligência do negócio, levando o contato certo na hora certa e gerando resultados.

Isso também impacta o nível de exigência dos clientes. Misturando digital e físico, os consumidores querem o melhor dos dois mundos: a praticidade das compras online com a velocidade de entrega da loja física. A rapidez de pagamento dos meios digitais, com a imersão que só o ponto de venda é capaz de oferecer.

 

A nova palavra do varejo

Em 2021, a nova palavra de ordem no varejo tem sido “flexibilidade”. Varejistas flexíveis são capazes de entender que cada cliente quer ser contatado de uma forma diferente, de acordo com seu momento de compra e disponibilidade de tempo e dinheiro. “Experiência de compra”, hoje, é uma expressão delicada: ela pode significar muita coisa, ou nada. Para cada cliente, uma experiência de compra diferente. E, para o mesmo cliente, experiências diferentes em momentos diferentes.

Cada cliente quer ser atendido como único, e para isso o varejo precisa ser capaz de se moldar à necessidade dos consumidores. Em grande escala, essa é uma transformação estratégica. As empresas precisam rever a distribuição para oferecer ao cliente a melhor entrega, a um custo acessível. Às vezes isso significa usar o estoque da loja física para atender online, às vezes levar um produto do Centro de Distribuição para a loja, para que o cliente retire ali. Em outros momentos, utilizar um aplicativo de entrega como a última perna da logística. O varejo é cada vez mais complexo.

Decifrar a complexidade

Somente empresas que tiverem plataformas de negócios flexíveis e ágeis vão conseguir, a partir de agora, decifrar essa complexidade, entender o consumidor e entregar o que ele deseja. Promoções, publicidade e interações no ponto de venda se tornam cada vez mais personalizadas, aumentando a complexidade dos negócios e criando um imenso dilema: como investir certo para alcançar o cliente?

Negócios flexíveis simplificam essa complexidade. Cada vez mais, é preciso ter uma plataforma de e-commerce unificada para vender na loja online, em marketplaces e conectar ao varejo físico. Com estabilidade total e desempenho máximo, para atender consumidores cada vez mais exigentes.

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