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Provavelmente, você já ouviu falar na importância de ter um site que apareça no Google. Mas você sabe o que é SEO e como ele pode te ajudar a ser notado pelos buscadores e também pelo seu público?

Se a resposta não está tão clara na sua cabeça, não se preocupe. Ao longo deste artigo vamos entender tudo sobre o universo da otimização para os mecanismos de busca. Vamos lá?

O que é SEO e qual a sua importância?

SEO é uma sigla que significa Search Engine Optimization. Em português, a sigla significa “Otimização para Mecanismos de Busca” e está relacionada a estratégias para melhorar a visibilidade de um site nos resultados dos motores de busca utilizados pelos usuários, como  Google, Yahoo e Bing.

Imagine que a internet é uma enorme biblioteca e o Google é o bibliotecário. Quando uma pessoa faz uma busca por algum assunto ou produto, o Google “lê” todos os sites e tenta mostrar os mais úteis primeiro. O SEO é como arrumar seu livro na estante de forma que o bibliotecário o encontre com mais facilidade.

Ao fazer otimizações de SEO para e-commerce, por exemplo, você aumenta as chances de aparecer nas primeiras posições, o que, por sua vez, atrai mais visitantes e pode aumentar significativamente as vendas da sua loja virtual.

💡 Saiba mais: Como fazer otimização para SEO em marketplaces?

Qual é a importância do SEO para empresas?

Investir no SEO é importante para garantir que seu site receba visitas sem depender exclusivamente dos anúncios como fonte de tráfego. Além disso, otimizar para palavras-chave relevantes atrai visitantes mais interessados nos seus produtos, aumentando as chances de venda.

Imagine, por exemplo, que alguém pesquisa pelo termo “camisa de flanela xadrez”. Se você oferece esse produto e tem seu e-commerce otimizado para SEO, a ideia é que a sua pagina vá aparecer como um dos principais resultados.

Nesse caso, você poderia pensar “para que esse esforço se eu posso pagar um anúncio?”. Mas a verdade é que a estratégia de mídia paga deve ser usada em conjunto com o SEO por dois principais motivos:

• Você barateia o custo de aquisição de clientes (CAC) ao não depender apenas de anúncios;
• Os brasileiros confiam mais em resultados orgânicos do que em links patrocinados, conforme estudo da Conversion.

Mas tenha em mente que o Google leva muitos aspectos em consideração na hora de classificar os sites — vamos conhecê-los melhor adiante — e que uma boa estratégia de SEO leva tempo para ser desenvolvida e surtir o efeito desejado.

Então, não vai ser da noite para o dia que seu site estará na primeira posição do Google, mesmo que você tenha dominado o que é SEO, ok?

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Como o Google funciona?

De modo resumido, podemos dizer que o Google tem vários robôs que fazem uma varredura pelas páginas disponíveis online. Eles viajam entre os diferentes endereços por meio dos links, pulando de página em página entre os sites.

Nessa varredura — chamada de crawling —, os robôs, conhecidos pelo nome Googlebot, fazem a leitura do conteúdo de cada página para identificar sobre o que cada uma delas trata. A cada endereço lido, a página é indexada no Google.

Na prática, indexar a página significa dizer que ela passará a constar no diretório do Google. No nosso exemplo da biblioteca, é como se o livro fosse adicionado às estantes nas quais o bibliotecário poderá buscar resultados.

A partir daí, a cada vez que uma pesquisa é feita por um usuário, o buscador checa seus registros e oferece aquelas que entende como mais adequadas à dúvida do usuário. Para definir a ordem de classificação, ele considera diferentes fatores de rankeamento, como veremos à seguir.

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Quais sãos os fatores de rankeamento SEO no Google?

O Google oferece mais de 200 fatores de ranqueamento para analisar e classificar as páginas em seus resultados, incluindo técnicas de SEO on page, SEO off page, SEO técnico e SEO local.

Infelizmente, não há um guia da própria empresa que deixe todas essas diretrizes claras. Mas existem vários deles bastante difundidos e testados pelos profissionais do SEO. Veja alguns dos principais:

Autoridade da página e do domínio

Cada página e cada domínio tem uma autoridade. Podemos considerá-la como sua força, indicada pela relevância do site. Ela é construída a partir de links externos apontando para essas páginas, citações na mídia, tempo de existência, qualidade dos conteúdos e muitos outros fatores que ainda vamos ver.

Esse aspecto é atribuído por meio de uma nota, que pode variar de acordo com a ferramenta de SEO que você estiver consultando – como a WebPeak, o Ubersuggest ou a MozBar, por exemplo.

Vale dizer que o próprio Google não fornece a nota dessa autoridade. No entanto, muitos profissionais especializados em o que é SEO fizeram testes e podem afirmar que o buscador considera esse fator na hora de apresentar os resultados aos usuários.

Links apontando para o seu domínio

A linkagem de outros sites apontando para suas páginas é importante para autoridade, mas ela também influencia no ranqueamento das páginas.

Isso porque, quanto mais sites linkarem o seu — de forma natural, sem que você compre links —, mais chances você tem de que o Google encontre a sua página e que, principalmente, considere como um conteúdo valioso e que vale a pena ser apresentado às pessoas, já que vários outros sites estão falando sobre ele.

💡 Saiba mais: O que é linkbuilding e como conseguir backlinks?

Qualidade do conteúdo

Como acabamos de mencionar, o Google procura exibir resultados valiosos a quem faz uma pesquisa. Portanto, a qualidade do conteúdo é fundamental para quem quer estar no topo do Google com uma página importante do seu site.

Isso quer dizer que o site deve apresentar o que o usuário quer saber, responder todas as suas dúvidas ou apresentar as melhores opções do produto pesquisado.

Se alguém pesquisa “tênis nike de corrida feminino”, não adianta você usar essa palavra-chave na sua página e para apresentar tênis de basquete como opções. A intenção de busca do usuário é o principal foco do Google, por isso, o seu conteúdo deve estar alinhado a ela.

💡 Saiba mais: Melhores dicas de SEO para blog para otimizar seus artigos

Adequação à palavra-chave buscada

Para maximizar as chances de atrair visitantes, você deve fazer entender o que é SEO e fazer um planejamento das palavras-chave para identificar as mais adequadas, tanto em relação ao assunto quanto ao volume de buscas.

Isso porque a escolha de palavras-chave relevantes conecta o conteúdo do site às consultas dos usuários nos motores de busca. Se você tem uma loja virtual de maquiagem, por exemplo, o termo “batom vegano” pode ser estratégico para o seu negócio.

Ao otimizar o site para essa palavra-chave, a loja tem mais chances de aparecer nos resultados de pesquisa quando usuários procuram por batom vegano. Ou seja, isso ajuda a atrair consumidores interessados especificamente nesse tipo de produto.

O próprio Google tem uma ferramenta gratuita para ajudar nessa etapa, que você pode conhecer no artigo abaixo:

💡 Saiba mais: Como usar o Planejador de palavras-chave do Google grátis?

Tempo de permanência dos usuários na página

O tempo de permanência dos usuários na página também é uma métrica considerada pelo Google na hora de classificar os resultados na SERP. Isso porque, quanto mais tempo os visitantes passam em uma página, indica que o conteúdo é relevante e atende às suas necessidades.

Ou seja, o tempo que os usuários passam em cada página do seu site funcionam para o Google como um sinal de qualidade do conteúdo. Consequentemente, páginas com maior qualidade têm mais probabilidade de serem classificadas mais alto nos resultados de pesquisa.

💡 Saiba mais: 7 KPIs que todo e-commerce deve acompanhar

Velocidade de carregamento

Você já clicou em um site e precisou ficar esperando vários segundos (ou até minutos) para que ele carregasse? No mínimo, essa é uma situação que prejudica a navegação em uma página.

Por esse motivo, o Google prioriza páginas que tenham uma boa velocidade de carregamento. Tenha em mente que a ideia do buscador é sempre oferecer a melhor experiência às pessoas. Portanto, o tempo de carregamento do seu site é fundamental para o SEO.

Não à toa, o próprio Google oferece uma ferramenta para que você possa avaliar a velocidade do seu site: o PageSpeed Insights. Já na análise, o PageSpeed oferece algumas ideias de como você pode otimizar o carregamento. Mas, se você nunca usou a ferramenta, pode conferir o nosso e-book gratuito antes de acessar:

Otimização de imagens para SEO

Assim como o texto precisa estar otimizado de modo que o Google entenda sobre o que a página trata, as imagens também precisam. Para isso, o primeiro passo é limitar o tamanho dos arquivos por meio de compressores de imagem. Essa ação vai tornar sua página mais leve e, por consequência, colaborar para que ela carregue mais rápido.

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Além disso, o Google é incapaz de ler informações que não sejam em texto. Por isso, é interessante que você inclua:

• A palavra-chave principal no nome do arquivo da foto;
• Um texto alternativo (Alt Text) que descreva o que há na imagem e, preferencialmente, contenha a palavra-chave;
• Uma legenda em que conste algum sinônimo ou a própria palavra-chave.

💡 Saiba mais: Como tirar fotos para e-commerce?

Responsividade a dispositivos móveis

Mais de 92 milhões de brasileiros acessam a internet apenas pelo celular, segundo a pesquisa TIC Domicílios divulgada pela CNN. Esse é um cenário que se repete no mundo inteiro. Por isso, ter um design responsivo para dispositivos móveis é um dos principais fatores de rankeamento.

Isso significa que, mesmo que você saiba o que é SEO, se o seu site não oferecer uma boa experiência em smartphones ou tablets, ele pode ser bastante prejudicados na hora da classificação nos resultados de pesquisa.

Para certificar-se de que seu site é responsivo, você deve conferir se:

• Todo o conteúdo pode ser visualizado integralmente na tela do dispositivo móvel;
• O carregamento da página não demora muito a mais que no computador;
• Não há imagens que não aparecem com a mesma qualidade que em desktop;
• Não há pop-ups cobrindo o conteúdo.

💡 Saiba mais: O que é mobile first? Saiba tudo sobre essa estratégia

Certificado SSL/HTTPS

Por fim, outro fator muito importante para o Google ranquear seus resultados é a presença do certificado SSL, indicado por um pequeno cadeado ao lado do endereço no navegador (🔒).

Na prática, ele garante que o site é confiável (por meio do HTTPS no início do endereço). Isso significa que todos os dados inseridos na hora do consumidor realizar o pagamento online, por exemplo, estarão seguros.

E, se você ainda não tem um negócio online, pode criar a sua loja virtual grátis na Nuvemshop e contar com tudo o suporte da plataforma para garantir a sua segurança e de seus clientes.

Histórico de updates do Google

Nem sempre os fatores de ranqueamento que acabamos de conhecer foram os mais importantes para o Google. O buscador, inclusive, lança atualizações em seu algoritmo o tempo todo. Então, para entender o que é SEO é preciso estar atento a essas atualizações, pois sempre há mudanças!

Por isso, vamos conhecer as principais atualizações do algoritmo do Google a seguir:

Florida (2003)

A primeira grande atualização no algoritmo do Google foi feita em 2003 e mudou os rumos do SEO. Nela, o buscador identificou e derrubou o ranqueamento de sites de baixa qualidade, que se preocupavam apenas em encher suas páginas com palavras-chave (keyword stuffing) sem levar praticamente nenhum conteúdo.

Panda (2011)

Novamente focando na qualidade do conteúdo das páginas que apresentava em seus resultados, o Google lançou a atualização Panda em 2011. Por meio dela (e de algumas menores que aconteceram entre 2003 e 2011), o objetivo era beneficiar sites com bons conteúdos e eliminar as páginas de spam.

Penguin (2012)

Na atualização de 2012, chamada Penguin, o Google mais uma vez focou em identificar e penalizar sites que faziam keyword stuffing e participavam de esquemas de linkagem que vão contra as diretrizes do buscador. Com isso, os sites que faziam essas práticas eram rebaixados cada vez mais nos resultados de pesquisa.

💡 Saiba mais: Black Hat SEO: quais são as práticas proibidas pelo Google?

Hummingbird (2013)

A Hummingbird de 2013 foi uma grande revolução no algoritmo do Google. Com ela, o buscador passou a entender o contexto em que as palavras-chave são buscadas e empregadas no conteúdo, além de sinônimos desses termos.

Além disso, também houve um grande foco em tornar os resultados cada vez mais relacionados à intenção de busca do usuário. Para isso, fatores como a localização e as pesquisas realizadas anteriormente passaram a ser considerados na hora de exibir a SERP para cada usuário.

HTTPS/SSL Update (2014)

Preocupado com a segurança dos usuários nos sites, em 2014 o HTTPS e o certificado SSL passaram a ser fatores determinantes no ranqueamento no Google. Ou seja, sites sem esses aspectos dificilmente chegariam às primeiras posições da SERP.

Mobilegeddon (2015)

Em 2015, a atualização Mobilegeddon — nome este que é apenas um apelido, pois a atualização se chamou, oficialmente, Mobile Friendly Update — passou a priorizar sites responsivos aos dispositivos móveis. Aqui, esse ainda não era um fator determinante, mas que passou a auxiliar as páginas otimizadas para smartphones e tablets.

RankBrain (2015)

RankBrain foi uma atualização por meio da qual o Google passou a utilizar o machine learning para compreender a semântica das buscas. Isso significa que o mecanismo passou a compreender melhor o que os usuários estavam querendo dizer ao fazer uma pesquisa, mesmo que não escrevessem exatamente a palavra-chave.

Fred (2017)

A atualização Fred surgiu para que o Google pudesse identificar, novamente, sites com conteúdo de baixa qualidade e também com excesso de banners de propaganda. Esse tipo de página, mais uma vez, foi preterido nos resultados do buscador para garantir apenas bons conteúdos no topo da SERP.

EAT (2019)

EAT é a sigla para Expertise, Authoritativeness and Trust — expertise, autoridade e confiabilidade. Por meio dessa atualização, o Google passou a considerar esses fatores na hora de ranquear os sites, especialmente em relação a pesquisas por temas sensíveis (como saúde e finanças).

Isso significa que, para um site ser considerado de alta qualidade (e com EAT), o autor ou editor do conteúdo deve demonstrar alguma autoridade sobre o assunto. Além disso, também é importante ter informações e contatos suficientes sobre quem é o responsável pelo site e/ou de atendimento ao cliente.

Core Web Vitals (2021)

A Core Web Vitals foi uma atualização que mexeu com o mundo do SEO em 2021. Com foco na experiência do usuário, os principais aspectos considerados foram técnicos e dizem respeito a velocidade de carregamento do site, à interatividade da página e à estabilidade dos elementos, garantindo que o usuário pudesse navegar sem que as coisas se movessem na tela.

EEAT (2022)

Na atualização do EEAT de 2022, o Google adicionou um novo “E” de Experience (ou seja, experiência) à atualização de 2019. A partir daqui, se tornou necessário criar conteúdos mais aprofundados, que mostrassem que o autor tinha verdadeira experiência na área, para disputar as primeiras posições.

Helpful Content (2022)

A última grande atualização do Google veio para reforçar as bases do que é SEO. O Helpful Content, ou atualização de conteúdo útil, veio para beneficiar conteúdos que fossem relevantes, originais e que atendessem à dúvida do usuário. Ou seja, mais uma vez, o foco está em oferecer conteúdo de boa qualidade.

Tudo certo sobre o que é SEO?

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a entender melhor o que é SEO, para que ele serve e como o Google funciona. Isso porque, como vimos, otimizar seu site para os mecanismos de busca é fundamental para atrair visitantes.