O que é Link Building? Aprenda como usar essa estratégia de forma eficaz
Link building é uma das principais estratégias de SEO. Ao construir uma rede de links para o seu site, você mostra ao Google que é uma referência e que merece estar nas primeiras posições da SERP. Neste artigo, trouxemos tudo o que você precisa saber sobre link building!
Link building é um dos pilares de uma estratégia de SEO. Você precisa construir uma rede de links em torno das suas páginas para mostrar ao Google que é uma autoridade na sua área de atuação.
O buscador acredita muito no que os links têm a dizer, sabia? É por meio deles que o robô rastreia novos conteúdos para indexar e percebe como as páginas se relacionam.
E são essas relações que mostram para ele a relevância de uma página na web — o que é essencial para ter um bom posicionamento nos resultados da busca.
É por isso que não basta criar um site com design responsivo, melhorar a velocidade das páginas e criar conteúdos relevantes. É hora de olhar para o link building e construir uma poderosa rede de links para o seu site!
Quer saber como fazer isso e ter os melhores resultados com o link building no seu Marketing Digital?
Acompanhe o nosso artigo para saber:
- O que é link building?
- Por que links são importantes?
- Como o Google avalia os links?
- Quais são as principais técnicas de link building?
- Quais são as melhores ferramentas de link building?
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Vamos lá?
O que é link building?
Link building é o conjunto de estratégias de SEO que visa construir uma rede de links para uma página que direcionem tráfego e fortaleçam a sua autoridade diante dos mecanismos de busca.
Esses links podem ser externos ou internos. Mas quando se fala em link building, geralmente se pensa nos links externos, ou seja, aqueles links que são conquistados de outros sites, também chamados de backlinks ou inbound links.
Esses links têm o papel de mostrar ao Google a popularidade e a autoridade do site diante do mercado. O buscador investiga os links que direcionam para o site para saber se ele é bastante citado e se tem boas referências.
Quanto mais links ele receber de sites confiáveis, populares e referenciais, mais relevante ele demonstra ser na sua área de atuação.
Nessa análise, a inteligência do algoritmo permite também verificar o texto-âncora, o conteúdo em torno do link, a posição na página, entre outros fatores que vamos ver mais adiante. E tudo isso impacta na indexação e no rankeamento da página que foi linkada.
Mas o link building engloba também os links internos, ou seja, aqueles links que são incluídos nas suas próprias páginas. Eles podem direcionar tanto para dentro quanto para fora do site.
O Google também avalia esses links para entender a qualidade e a relevância de uma página e, portanto, se ela merece um melhor posicionamento nos resultados da busca.
Mas, como tudo em SEO, é preciso pensar no usuário antes de pensar no robô. Por isso, os links são primeiramente uma forma de melhorar a experiência do usuário ao fazê-lo navegar por outras páginas e conhecer outros conteúdos.
Em vez de forçar a barra para fazer link building, insira links apenas quando eles fazem sentido para o usuário. É assim que você vai ganhar tráfego e autoridade com essa estratégia.
Precisa de uma explicação mais visual? Sem problemas, confira o nosso vídeo explicativo sobre o assunto:
Diferença entre link building e SEO off page
Embora link building e SEO off page muitas vezes sejam usados como sinônimos, são conceitos diferentes. Vamos entender melhor o porquê.
Primeiramente, vamos relembrar o que são:
- SEO off page se refere a todas as estratégias de otimização para buscadores que são aplicadas fora das páginas do site.
- Link building é a construção de uma rede de links que fortaleça a autoridade das páginas.
O SEO off page engloba os backlinks recebidos de outros sites, que fazem parte de uma estratégia de link building, mas abrange também as menções à marca sem link, que também são um fator de rankeamento para o Google.
Portanto, link building é apenas uma parte do SEO off page.
Já na estratégia de link building, é importante perceber que você não olha apenas para fora. A construção de uma rede de links que mostre ao Google a sua relevância envolve o ganho de links externos (parte do SEO off page) e a inclusão de links nas suas páginas (parte do SEO on page).
Portanto, quando você pensa uma estratégia de link building, precisa olhar tanto para o SEO on page quanto para o SEO off page.
Vale lembrar que uma característica do SEO on page é que ele está sob seu controle — você pode mexer nas suas páginas e, portanto, otimizar seus links internos como quiser.
Já o SEO off page, você pode até influenciar, mas a decisão de linkar e mencionar seu site está fora da sua alçada.
Por que links são importantes?
Links são importantes desde que a web existe. A World Wide Web pode ser definida como um conjunto de documentos interligados que formam uma “teia”.
Os links, então, são responsáveis por essa interligação, que faz os usuários navegarem entre páginas, sites, imagens, vídeos e arquivos.
Os mecanismos de busca se baseiam nessa estrutura de links para rastrear e classificar os sites da web.
Inicialmente, os buscadores se limitavam a indexar e organizar os sites em ordem alfabética ou em diretórios (artes, esportes, notícias etc.). Os sites, aliás, precisavam se cadastrar para aparecer nos índices.
Enquanto havia poucos sites, estava tudo ok. Mas o volume de usuários, de sites, de conteúdos e de buscas aumentou vertiginosamente. Por isso, os buscadores precisaram melhorar seus algoritmos para entregar melhores resultados para as buscas.
Primeiramente, os buscadores deixaram para trás a necessidade de os sites se cadastrarem. Eles é que passaram a ir atrás deles para indexá-los nos seus índices, na missão de catalogar todas as páginas de web e colocar os conteúdos à disposição dos usuários de maneira ordenada.
Para cumprir essa missão, os mecanismos de busca usaram a estrutura de interligação da web. E funciona assim até hoje: os links mostram os caminhos da web para os robôs dos buscadores, que rastreiam os sites em busca de novos conteúdos ou atualizações para indexá-los.
A partir daí, também não adiantava mais ordenar os sites em ordem alfabética. Era preciso analisar o que as páginas ofereciam e se elas tinham as respostas que os usuários queriam encontrar.
Nesse contexto de mudança, quem se destacou foi o Google. O buscador mais usado do mundo atualmente começou sua trajetória com um algoritmo que revolucionou as buscas: o PageRank.
O PageRank considerava uma série de fatores para classificar os sites no índice da busca. O algoritmo analisava o conteúdo das páginas, com base nas suas palavras-chave, mas também a sua popularidade na internet, por meio da sua rede de links.
A intenção era medir a relevância do site de acordo com a quantidade de links que ele recebia de outros sites. A lógica era a mesma da área acadêmica: quanto mais citações um autor recebe, mais autoridade ele tem na sua área de conhecimento, certo?
Então, quanto mais links um site receber, mais relevante ele é na sua área de atuação.
Portanto, os links evidenciam a autoridade de um site na web. Foi assim também que eles passaram a se tornar importantes para os buscadores e para os profissionais de SEO.
De lá para cá, o algoritmo já evoluiu muito. Logo o Google percebeu que a quantidade de links não era suficiente para medir a relevância dos sites, porque um site apenas podia criar centenas de links. Então, passou a considerar também a diversidade e a qualidade das páginas que direcionavam backlinks.
O algoritmo definiu que, quando páginas de qualidade e de diferentes domínios criam links, a página linkada recebe parte da sua autoridade (o link juice). Assim, o buscador consegue classificar os sites de acordo com o seu nível de autoridade no mercado.
Depois, entraram em cena a confiabilidade dos sites (o TrustRank), os textos-âncora, a posição dos backlinks na página e uma série de outros fatores (que vamos conhecer em seguida).
Então, uma página que cria um link para outra mostra ao robô o caminho que ele deve seguir e para qual URL está transmitindo a sua autoridade. Portanto, os links são essenciais para o rastreamento e a classificação dos sites nos mecanismos de busca.
Como o Google avalia os links?
O algoritmo do Google usa uma infinidade de fatores para classificar uma página no ranking. Entre eles, estão os fatores que entram na avaliação dos links pelo Google.
A seguir, vamos falar sobre os principais fatores que o Google avalia no perfil de links de uma página. Perceba que a avaliação vai muito além da quantidade — ele considera também a qualidade, com diferentes critérios.
Confira agora quais são eles para saber quais fatores você deve considerar na sua estratégia de link building:
Quantidade de links
Esse foi o primeiro critério adotado pelo Google. Era a base do PageRank: quanto mais links o site recebia, mais relevante ele era. A quantidade de links para uma página demonstrava a sua popularidade na web.
Hoje esse critério continua sendo um dos fatores mais importantes na avaliação de links do Google. Só que ele não pode vir sozinho: não adianta receber vários links de sites que não são relevantes e confiáveis. É preciso combinar quantidade com os fatores que vamos ver a seguir.
Diversidade de links
O que você acha que vale mais: uma pessoa falando várias vezes que você é legal, ou várias pessoas falando uma vez que você é legal? Quanto mais pessoas falarem bem de você, mais reconhecimento você tem no seu grupo.
É assim também que o Google pensa. Para o buscador, o site demonstra ter mais autoridade quando recebe links de diversos domínios diferentes. Por isso, a diversidade do perfil de links também entra na avaliação.
Contexto do link
O Google também consegue compreender o contexto em torno do link para perceber se ele é realmente relevante.
Primeiramente, o Google entende que links de sites relacionados à sua área de atuação têm mais valor, pois fazem mais sentido para o público daquele site.
O Google também avalia as palavras que aparecem perto do link, também chamadas de co-ocorrências. Elas ajudam o buscador a entender o tema da página e se o link faz sentido naquele contexto.
Além das palavras, o Google também avalia os outros links que estão próximos. Se eles também são links para sites de qualidade, a página ganha mais relevância e transmite mais link juice.
Mas se já tiver um número muito grande de links, a sua página tende a receber menos link juice, pois o site já está transmitindo sua autoridade para muitas outras páginas.
Além disso, a posição do link também conta. Se ele está no conteúdo principal, provavelmente foi inserido com uma intenção editorial e, por isso, tem mais valor, principalmente quando está no início do texto.
Mas, se está no cabeçalho ou rodapé, provavelmente ele está lá apenas para gerar um backlink e, por isso, tem menos valor.
Texto-âncora
O texto-âncora — que é o texto clicável do link — também diz muito sobre a página linkada. Geralmente ele traz alguma palavra-chave ou pequena descrição do que o usuário vai encontrar na página ao clicar no link. Por isso, o Google utilize esse fator para indexar as páginas.
Além disso, a análise do texto-âncora ajuda a identificar quem está tentando ludibriar o buscador.
Utilizar a correspondência exata da palavra-chave no texto-âncora dos backlinks é uma forma de reforçar a autoridade para aquele termo.
Só que, quando usado insistentemente em todos os backlinks, o Google pode entender como black hat, já que isso não é natural. Quando os backlinks são conquistados naturalmente, os textos-âncora tendem a ser diversificados.
Confiabilidade
Uma das evoluções do Google foi o TrustRank. Quando esse critério foi agregado ao algoritmo, o buscador passou a considerar a confiabilidade dos sites no rankeamento.
Então, quanto mais próximo você estiver de sites confiáveis, mais confiável você será também para o Google e mais link juice receberá.
Sites confiáveis são aqueles que ajudam a construir uma web mais segura e relevante para o usuário. Para avaliar a sua confiabilidade, ele considera fatores como a idade do domínio, o uso de certificados de segurança, a qualidade de conteúdo, entre outros.
Links de outras páginas para o seu site
No link building, você pode trabalhar com links internos e externos. Mas é importante saber qual deles tem mais peso no rankeamento.
Para entender, basta pensar: será que o Google confia mais no que o próprio site fala sobre si mesmo (links internos) ou no que outros sites falam sobre ele (links externos)?
O que os outros dizem têm mais valor, por isso os backlinks de outras páginas costumam ter mais peso na avaliação do buscador.
Links do seu site para as suas próprias páginas
Os links que você insere para dentro do seu próprio site não têm tanto peso quanto os backlinks, mas eles ajudam a mostrar a hierarquia das suas páginas para o Google.
Digamos que você tenha uma empresa de marketing promocional e tenha um post super completo no blog que explique o que é marketing promocional.
Essa publicação é importante para o seu negócio, não é?
Então, outros posts menores podem direcionar links para ele, de maneira que o Google entenda que aquele post principal está no topo da hierarquia do blog.
Links do seu site para outras páginas
Além disso, os links dentro das suas páginas que direcionam para sites externos também têm um peso no rankeamento.
O Google também avalia se você dá links para sites populares, confiáveis e de autoridade. É mais ou menos aquela ideia “diga-me com quem andas e te direi quem és”, sabe?
Velocidade de ganho de links
Nos primórdios do SEO, os backlinks foram uma das principais ferramentas de black hat, que são as práticas para ludibriar o buscador.
Muitos sites criavam fazendas de links (link farms) ou usavam esquemas de compra e venda de links. Assim, ganhavam backlinks rapidamente.
Por isso, o Google reforçou seu algoritmo para identificar e penalizar esse tipo de prática. Um dos seus recursos para fazer isso é verificar a velocidade de ganho dos links.
Ganhar muitos links em pouco tempo geralmente configura algum esquema de black hat, já que um perfil de links naturais tem um crescimento gradual.Você também pode se interessar por este conteúdo!
Descubra o que são pingbacks e trackbacks e veja se vale a pena usar esses protocolos no seu site
Nofollow x Dofollow
Outro fator que o Google avalia ao analisar os links de uma página é o atributo nofollow. Quando esse atributo é inserido no código do link, o robô sabe que não deve considerá-lo para o rankeamento da página linkada.
Ou seja, os links nofollow não transmitem link juice.
Por padrão, todos os links são dofollow, ou seja, transmitem link juice. Então, quando você não quer transmitir autoridade por meio de um link, deve inserir a tag nofollow.
Se você precisa citar um site duvidoso, por exemplo, pode usar a tag nofollow para não transmitir sua autoridade a ele.
Essa tag também costuma ser usada em links de redes sociais ou em caixas de comentários de blog.
O Facebook, Instagram ou o proprietário de um blog não querem se responsabilizar em transmitir autoridade para os links que qualquer usuário insere nas suas páginas, principalmente porque esses espaços são muitas vezes usados para fazer spam.
Quais são as principais técnicas de link building?
Para colocar em prática as técnicas de link building, tenha em mente todos esses fatores de avaliação de links do Google. De olho neles, você vai conseguir construir uma rede de links forte para as suas páginas, tanto em quantidade quanto em qualidade.
Confira agora quais são as principais práticas que recomendamos!
1. Criar ativos de marketing digital
Marketing de Conteúdo é um dos pilares do link building. Antes de pensar em correr atrás de links, é preciso garantir que os usuários vão gostar daquilo que encontrarem no seu site.
Dessa maneira, você vai ter resultados com os visitantes que receber, além de fazer com que eles compartilhem os conteúdos — e, assim, gerem mais links para o seu site.
Para aumentar as chances de compartilhamento, invista na criação de ativos de Marketing Digital, ou seja, de ativos linkáveis. Estamos falando de criar peças de conteúdo que tenham alto potencial de compartilhamento.
Eles são tão bons, tão relevantes para o público, que se divulgam “sozinhos”, sem que você tenha que se esforçar para gerar links.
Quer alguns exemplos? Aqui estão:
- infográficos;
- conteúdos interativos, como quiz, calculadora, questionário;
- posts com listas;
- guias completos;
- resultados de pesquisas que você realizou.
Esses são apenas alguns exemplos de ativos linkáveis que você pode produzir. Alguns se destacam porque são fáceis de apreender (como os conteúdos visuais), ou porque são envolventes (como os conteúdos interativos) e porque trazem dados novos e originais (como as pesquisas).
Independentemente do formato, não esqueça do principal: a qualidade de conteúdo.
2. Buscar parceiros para backlinks
Conquistar backlinks faz parte do SEO off page e não depende apenas de você: quem decide se cria um link para a sua página são terceiros.
Mas essa decisão fica mais fácil quando você tem um bom relacionamento com outros sites, que se tornam mais dispostos a criar esses links.
Uma das principais dúvidas de quem começa uma estratégia de link building é esta: como encontrar os melhores parceiros para gerar backlinks?
Os melhores parceiros são aqueles sites que têm a confiança do Google, que são autoridades no mercado, que produzem bons conteúdos e estão relacionados à sua área de atuação. Geralmente esses sites já estão bem posicionados para as suas principais palavras-chave — e você pode usar as ferramentas que indicamos mais adiante para verificar quais são eles.
Uma das principais formas de identificar os melhores parceiros é consultar os indicadores de Domain Authority e Page Authority da ferramenta da Moz, o Link Explorer.
Esses indicadores buscam simular a visão do algoritmo do Google, com base em diversos fatores de rankeamento que o buscador provavelmente usa, para criar uma pontuação de autoridade de páginas e sites.
Essa pontuação vai de 0 a 100 e revela as chances da página ou domínio alcançar o topo da SERP. Quanto mais alta a pontuação, melhor.
Então, você pode consultar a pontuação da DA e PA de potenciais parceiros para verificar se vale a pena receber backlinks deles.
Para isso, você pode usar o Link Explorer gratuitamente (com algumas limitações).
Você também pode usar a extensão do Link Explorer para Chrome ou Firefox, chamada de MozBar. Ela apresenta os principais indicadores da ferramenta na SERP, quando você pesquisa por alguma palavra-chave.
Assim, você pode avaliar potenciais parceiros diretamente nos resultados da busca. Veja um exemplo com a busca pela palavra-chave “Marketing Digital”:
Quando você encontrar parceiros interessantes, procure fazer uma abordagem amigável, não tão incisiva.
Aproxime-se devagar, ofereça ajuda com algum problema ou conteúdo, demonstre interesse em contribuir e construa uma relação de confiança. Pode demorar mais tempo, mas tem mais chances de consolidar a parceria.
3. Fazer guest posting e co-marketing
Depois que você encontrar os melhores parceiros e se aproximar deles, você pode propor as ações para gerar backlinks.
As técnicas de link building com parceiros mais usadas costumam ser o guest posting e o co-marketing.
Guest posting consiste na criação de conteúdos como convidado de um blog. Você produz um post que seja relevante para o blog do parceiro e, em troca, ele permite que você insira um ou mais links para as suas páginas.
Assim, o parceiro transmite parte da sua autoridade para você, e o seu site ainda atrai mais visitantes.
Guest posts foram muito desacreditados nos últimos anos, porque a prática se popularizou e perdeu seu propósito.
Muitas parcerias foram criadas apenas para gerar backlinks, sem pensar na experiência do usuário.
É claro que não funcionou. A estratégia só funciona quando é relevante para os visitantes do blog.
Outra estratégia é o co-marketing, que se refere à união de empresas para criar materiais em parceria, como e-books ou ferramentas, de maneira que os dois parceiros promovam o produto e os links para as suas páginas.
Aqui também vale a regra: crie materiais que sejam realmente relevantes para o público!
Nosso Gerador de Personas, em parceria com a Resultados Digitais, é um exemplo de co-marketing:
Para as duas estratégias, é importante escolher parceiros que tenham um público afim com o seu, para que você atraia visitantes interessados nos seus conteúdos.
4. Investir em assessoria de imprensa
Links em portais de notícias e sites de imprensa são valiosos. Geralmente esses sites são reconhecidos pelo Google e têm uma grande autoridade na web.
Veja, por exemplo, como o Domain Authority de sites como G1 e Terra são altos (95 e 94, respectivamente):
Além disso, esses sites também têm um alcance enorme de leitores assíduos, o que gera grande divulgação espontânea para qualquer assunto que aparece por lá. Então, você não gostaria de receber um link ou ao menos uma menção desses sites?
A estratégia que pode ajudar você a fazer isso é a assessoria de imprensa. Um assessor faz o trabalho de relacionamento e comunicação com veículos de mídia, a fim de divulgar informações e grandes feitos sobre seus clientes que tenham valor para uma notícia, uma reportagem ou uma entrevista. Assim, você consegue um espaço na imprensa, sem pagar por essa divulgação.
Atualmente, a assessoria de imprensa pode incluir também veículos digitais, redes sociais e influenciadores na sua divulgação, não apenas os grandes veículos tradicionais. Assim, você tem mais chances de conquistar um espaço, atrair visitantes e ganhar links.
5. Encontrar menções sem link
Menções sem link também têm valor para o rankeamento, sabia? O Google percebe quando marcas estão sendo bastante citadas na web e ganhando popularidade. Então, ele associa a menção ao site da marca e utiliza esse fator na classificação do ranking.
Porém, menções não transmitem a autoridade de um site para outro. Apenas os links fazem isso. Melhor que apenas uma menção é uma menção com link!
O que você pode fazer, portanto, é ir atrás dessas menções que a sua marca já recebeu e entrar em contato com o administrador do site para incluir um link. Com uma aproximação amigável, você tem grandes chances de conquistar esse link.
Para encontrar essas menções, você pode usar o Google Alertas, que emite uma notificação sempre que a sua marca (ou as palavras que você definir) for mencionada.
Outra maneira de fazer isso é simplesmente usar a busca do Google. Basta você digitar a sua marca nos termos de busca para encontrar sites que a mencionem. Mas aqui vale uma pequena dica: retire dos resultados da busca o seu próprio site.
Para isso, você deve usar um tributo na busca, como este: “rock content” -site:rockcontent.com. Assim, os resultados mostram vários sites que já citaram a Rock Content, menos o nosso próprio site.
6. Usar topic clusters para links internos
Topic clusters é uma estratégia de hierarquização das páginas de um site ou blog por meio de rede de links internos.
Funciona assim: você cria um post com base em uma palavra-chave que é essencial para o seu negócio. Esse vai ser o conteúdo pilar da estratégia de topic clusters.
No caso da Rock Content, por exemplo, podemos dizer que um post sobre Marketing de Conteúdo é um conteúdo pilar.
Então, outros posts com palavras-chave mais específicas direcionam links para esse conteúdo principal. Preferencialmente, esse link deve ser o primeiro do texto. No caso da Rock Content, posts sobre SEO, email marketing e mídias sociais fazem isso, com links para o post sobre Marketing de Conteúdo.
Assim, esses posts satélites fortalecem a autoridade do conteúdo pilar, que está no topo da hierarquia do site. O Google consegue entender isso e valoriza os conteúdos principais no rankeamento.
7. Redirecionar links quebrados
É natural que links deixem de fazer parte de um site. Conteúdos são atualizados ou excluídos e sites mudam sua estrutura de URL, o que gera muitos links quebrados.
Assim, quando o usuário tenta acessar esses links, eles encontram um Erro 404, que informa que aquela página não foi encontrada.
Quando isso acontece, você não apenas frustra o usuário e perde tráfego, mas também deixa de ganhar o link juice que aquele link transmitiria para a sua página. Então, como corrigir esse problema?
Para isso, você precisa fazer o redirecionamento dos links quebrados para as URLs corretas. Estamos falando do Redirect 301, que consiste em uma alteração no código da página para que o usuário seja redirecionado para a página que ele quer acessar.
Uma ferramenta como a Screaming Frog pode ajudar você nessa tarefa. Ela é muito eficiente para encontrar links quebrados do seu site e, depois, auditar os redirecionamentos que você fizer.
Para fazer o redirecionamento, talvez você precise da ajuda de um desenvolvedor, já que é preciso mexer nos códigos. Mas, se você tem um site em WordPress, plugins como o SEO Redirect facilitam esse trabalho.
Se a página realmente não existe mais (porque o conteúdo foi excluído, por exemplo), você pode criar uma página de Erro 404 personalizada. Diga que o conteúdo não existe mais, mas ofereça outros conteúdos que provavelmente o visitante goste.
8. Rejeitar backlinks duvidosos
Nem todos os backlinks que você recebe são bons. Muitas vezes, os sites recebem links de spam ou de sites duvidosos, que podem pesar contra a sua classificação no ranking. Lembre-se que você precisa ter uma vizinhança confiável para ganhar a confiança do Google.
Por isso, uma importante estratégia de link building é a rejeição de backlinks duvidosos e indesejados.
A ferramenta certa para isso é o Google Search Console. Ela possui um recurso específico para rejeitar backlinks. Basta que você informe quais páginas ou domínios devem ser rejeitados. Pode demorar um pouco, mas o Google logo vai deixar de considerar esses sites na sua classificação.
Além de fazer isso, você também pode tentar falar diretamente com o administrador do site para remover o backlink.
Quais são as melhores ferramentas de link building?
É difícil desenvolver uma estratégia de link building sem uma ferramenta que ajude a identificar oportunidades de parceiria e linkagem e a reconhecer problemas para corrigir.
A seguir, apresentamos as principais ferramentas que vão ser suas parceiras nessa tarefa.
Google Search Console
O Google Search Console é uma das principais ferramentas (gratuita!) de uma estratégia de SEO. Ele funciona como uma comunicação entre o site e o Google para que o administrador identifique problemas e oportunidades de otimização.
Um dos recursos do Google Search Console para link building é a rejeição de backlinks, que explicamos anteriormente. Além disso, essa ferramenta também alerta se você recebeu alguma penalização devido a práticas de black hat para então corrigi-las.
Majestic
O foco do Majestic é a análise de backlinks de um site. Provavelmente é a ferramenta mais completa para isso. Infelizmente não é gratuita — há assinaturas a partir de £39,99/mês —, mas você pode testar algumas URLs sem pagar nada.
A ferramenta faz uma análise completa do perfil de backlinks de uma página, inclusive com indicadores criados pela Majestic, como o Trust Flow e o Citation Flow, que estimam uma pontuação para a qualidade e o volume de citações em outros sites, respectivamente.
Você também pode conferir informações sobre os textos-âncora, o contexto dos backlinks, os links nofollow e muitos outros dados.
Ahrefs
O Ahrefs, uma das principais ferramentas de SEO, é focada em SEO off page. Infelizmente não é uma ferramenta gratuita — é preciso adquirir um dos planos a partir de U$ 99/mês.
Alguns recursos são extremamente úteis para o link building:
- O Site Explorer permite pesquisar qualquer URL da web para conhecer o seu perfil de backlinks. Você pode, por exemplo, pesquisar concorrentes e saber quais sites dão links para ele.
- O Content Explorer permite pesquisar os principais sites para determinada palavra-chave. É uma solução para encontrar bons parceiros de link building.
- Os Alertas emitem um aviso sempre que determinado site ganha ou perde backlinks. É ótimo para monitorar as atividades de link building dos concorrentes.
Link Explorer (Moz)
A Moz, empresa que é referência no mercado de SEO, oferece algumas ferramentas gratuitas para ajudar nas estratégias de otimização. Uma delas é o Link Explorer, que ajuda nas estratégias de link building.
Essa ferramenta realiza uma análise de qualquer página que você escolher e traz relatórios sobre backlinks, concorrentes, links quebrados, textos-âncora e oportunidades de link building. Na versão Pro (a partir de U$ 99 por mês), há muitos outros dados e análises mais completos.
Além disso, a Moz é responsável pelos dois indicadores que apresentamos antes, o Domain Authority e o Page Authority. Então, se você quer ter acesso a eles, precisa usar essa ferramenta.
Os relatórios que o Link Explorer apresenta também podem ser acessados pelo MozBar, que é a extensão gratuita da ferramenta para Chorme e Firefox. Ela mostra esses dados diretamente na SERP ou ao acessar os sites.
Screaming Frog
Screaming Frog é uma ferramenta super completa de auditoria de sites, tanto para SEO on page quanto SEO off page. A versão gratuita tem algumas limitações, mas já ajuda bastante, enquanto os planos pagos custam a partir de £149/ano.
Para link building, os principais recursos do Screaming Frog são identificar links quebrados (erros 404) e auditar redirecionamentos. É isso que você vai precisar para recuperar link juice e não deixar mais o usuário perdido no seu site.
Enfim, agora você já entende como funciona o link building e tem todas as dicas e ferramentas para começar sua estratégia. Comece a avaliar como está perfil de links das suas páginas atualmente, faça as correções e redirecionamentos e procure oportunidades de parceria e linkagem para melhorar os seus backlinks. Mostre ao Google que você tem poder na web!