Conheça os 8 passos fundamentais para ter um e-commerce seguro
Um e-commerce seguro é a garantia de que mais pessoas vão comprar com sucesso e mais lucratividade será gerada para a empresa. É preciso dar atenção, portanto, para outros aspectos que demonstram a importância da segurança e para abordagens que adotam a proteção de uma forma ampla.
Ter um e-commerce é administrar uma série de fatores complexos para garantir que o consumidor esteja sempre satisfeito. É preciso gerenciar o site, assegurar que haja uma estrutura protegida de pagamentos, bem como evitar possíveis riscos. Além disso, é necessário reconhecer a importância do consumo online atualmente e entender as expectativas desses compradores, a fim de vender mais.
A segurança é um aspecto fundamental, que não pode ser negligenciado nesse tipo de empresa. No mundo virtual, as ameaças estão surgindo a todo tempo e gerando diversos impactos e efeitos negativos na vida das pessoas. É necessário, então, desenvolver um e-commerce seguro para atrair clientes e retê-los.
Desse modo, será possível gastar menos com problemas operacionais e impulsionar o seu negócio online. Se quiser saber mais, não deixe de acompanhar o artigo. A seguir, você vai ver:
Importância da segurança para o e-commerce
Por que estabelecer a segurança da informação como prioridade no e-commerce? Ora, temos uma série de motivos para reforçar essa necessidade.
Um deles é a redução de custos. Cuidar da proteção de seu site comercial é evitar descontrole de gastos no futuro. Uma vez que a empresa se mantém protegida, conseguirá evitar possíveis dores de cabeça e esforços corretivos para recuperar as operações. Ou seja, a empresa vai otimizar sua gestão financeira e se manter mais eficiente.
Caso haja algum desastre envolvendo dados pessoais, ainda pode ter que arcar com multas pesadas e desestruturar o seu planejamento. Portanto, é preciso investir em ações proativas para evitar chegar a esse cenário.
Considerando que a proteção de uma loja virtual é um dos aspectos que definem a experiência do cliente, cuidar desse assunto é, também, atender às suas expectativas e tentar se adaptar ao que o consumidor deseja. Afinal, caso a companhia não trabalhe essas questões, pode enfrentar aumento no abandono de carrinhos e pessoas desistindo para comprar com o concorrente.
Consequências da falta de proteção
Se considerarmos que a segurança de dados em uma loja virtual é um fator basilar, chegamos ao impacto da falta de ações nesse sentido. No mundo digital, é muito fácil para as pessoas perderem o controle sobre suas informações, principalmente, porque esse universo envolve muitas questões técnicas que elas desconhecem. Assim, muitos precisam de confirmação para se sentir realmente seguros na hora de uma transação.
O debate sobre o assunto tem chamado a atenção de mais pessoas sobre a questão da proteção e da privacidade. Estamos em meio a discussões sobre os limites das empresas, sobre Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e assuntos afins. Desse modo, clientes estão se educando sobre o tema e se tornando mais exigentes com relação às negociações que fazem no dia a dia.
A segurança também é um fator que determina a reputação de uma empresa no mundo virtual. Aquelas que reforçam suas estruturas de proteção conseguem transmitir uma imagem de confiabilidade e credibilidade. Portanto, são capazes de atrair mais pessoas. As que negligenciam essa questão, ficam reconhecidas como descuidadas e perdem consumidores em série.
Em contrapartida aos fatores negativos que comentamos, a segurança é crucial para aumentar a lucratividade, bem como manter a continuidade das operações em um e-commerce. Se há capacidade de defesa no dia a dia, as pessoas entram na loja normalmente, escolhem seus produtos e seguem para a finalização dos processos de compra, sem problemas.
Se ocorre algum imprevisto, por conta de uma ação mal-intencionada de um criminoso, as compras serão interrompidas e os processos internos também. A estabilidade da organização será afetada, o que impacta a lucratividade. Da mesma forma, a proteção em uma loja virtual é determinante para destacar uma loja da outra no mercado.
Como veremos posteriormente, algumas ações específicas podem significar até mesmo melhores posições nos buscadores, o que chama a atenção de mais pessoas quando elas pesquisam por produtos. Ou seja, investir em segurança é se posicionar como referência e manter a competitividade.
Nesse sentido, é preciso dar atenção às ações que serão adotadas. Essa segurança será uma necessidade natural para todas as organizações que trabalham com compras online. Contudo, o que as diferencia é o conjunto de estratégias empregadas. As companhias que buscarem os métodos mais completos e abrangentes vão se destacar.
Dicas para ter um e-commerce seguro
Agora, vamos apresentar algumas dicas de proteção que você deve seguir em sua loja virtual.
1. Usar selos de segurança
A primeira recomendação é a utilização de selos de segurança. Eles são indicativos de que um site está sendo constantemente verificado por organizações específicas que trabalham na busca de vulnerabilidades virtuais.
Ao instalar um desses elementos, a empresa garante a confiança do cliente de que a transação se desenvolverá de uma forma segura, sem problemas, já que as brechas foram analisadas.
Podemos mencionar alguns, como o Site Blindado e o Loja Protegida. Esses sistemas empregam as melhores técnicas para proteger o envio de informações no ambiente online, o que vai deixar o gestor e o cliente mais tranquilos com relação a isso.
2. Adotar certificados de segurança
Os certificados de segurança são tecnologias que protegem a comunicação entre o cliente e o servidor do site, de forma a garantir que a transação ocorra sem grandes riscos. Um exemplo deles é o certificado SSL, solução que utiliza criptografia para proteger os dados enviados da interceptação por hackers mal-intencionados.
Ao adicionar códigos específicos, a que só emissores e receptores têm acesso, o SSL ajuda a manter o envio de CPFs, números bancários e dados de crédito seguros em uma finalização de compra no e-commerce.
Além disso, ao adicionar o SSL, o site ganha um cadeado que demonstra ao cliente a segurança na barra de endereços, ao lado do nome do domínio. Outra questão acerca dessa tecnologia é o fato de que ela ajuda os sites a ganhar posições nas páginas de resultados do Google, já que o algoritmo do buscador entende que esse e-commerce é seguro.
3. Usar gateways de pagamento
Gateways de pagamento são soluções extremamente poderosas para auxiliar na proteção no envio de dados. Essas aplicações cooperam ao se encarregar de gerenciar a finalização de uma compra, o checkout, no momento em que os dados serão digitados para que o cliente pague pelo que comprou. Eles fazem isso com toda uma estrutura de segurança e aparatos necessários a fim de evitar possíveis problemas.
Assim, sua empresa não precisará armazenar dados bancários nem sensíveis dos clientes, o que diminui os riscos e torna a transação até mais ágil.
4. Ter servidor dedicado
Em alguns casos, pode ser necessário adquirir um plano de servidor dedicado para sua loja virtual. Esse tipo de serviço difere da hospedagem compartilhada, uma vez que oferece um computador inteiro para um único site. Dessa forma, é possível aproveitar melhores recursos, maior velocidade e mais segurança — com diversos elementos já configurados, como o firewall e redes redundantes.
5. Atualizar constantemente
A atualização do seu WordPress e dos seus plugins deve ser algo fundamental. Não há proteção online se a empresa não cuida de atualizar seus sistemas para as versões mais novas possíveis, com menos brechas e riscos que podem ser explorados por hackers. Nesse sentido, é possível obter até melhor performance.
6. Usar plugins de segurança e recursos
Os plugins oferecem diversas funcionalidades de uma maneira prática, como os filtros de acesso de um firewall e monitoramento de spams. Além disso, eles ajudam na busca por vírus e malwares, de modo a eliminar inconsistências e possíveis brechas.
Em complemento a isso, pode-se instalar alguns recursos interessantes, como a CDN e o WAF (Web Application Firewall). A CDN emprega um sistema em que o site é carregado de fontes distribuídas ao redor do mundo, de modo que otimiza a performance no carregamento e a experiência do usuário. Ademais, há identificação de fontes de acesso, o que ajuda a prevenir possíveis invasões e ataques ao DNS.
Já o WAF funciona como um filtro de acesso que impede fontes maliciosas, evitando problemas, antes que se concretizem de fato.
7. Fazer manutenção recorrente com profissionais capacitados
Outra dica é contar com o apoio de profissionais especializados em TI e em segurança de sites para ajudar no controle da proteção. A vantagem de obter essa assistência é que ela ajuda a oferecer um diagnóstico preciso do que a loja virtual precisa, bem como apresenta as funcionalidades e as estratégias necessárias para garantir menos riscos.
Desse modo, há menos perda de tempo na procura por soluções e abordagens efetivas. A gestão pode contratar esses colaboradores para manutenções recorrentes, que ajudem a tornar o site mais robusto e preparado para se manter estável no dia a dia. Com um gerenciamento dos aspectos técnicos, como de configuração de plugins ou administração do código-fonte, é possível impulsionar a proteção e eliminar os erros mais comuns.
8. Não pedir mais do que o necessário
Essa recomendação é um complemento à dica dos gateways de pagamento. Em tempos de LGPD e de discussões sobre privacidade, é preciso ressaltar a importância de evitar pedir mais dados do que o necessário nas transações comerciais.
Afinal, mais informações significam maior responsabilidade e maior risco. Por isso, terceirize a intermediação com organizações financeiras e evite salvar dados demais.
Como vimos, é importante ter um checklist das ações mais importantes para desenvolver um e-commerce seguro. Abordagens como a implantação de um servidor dedicado vão orientar a sua empresa no cuidado dos dados que circulam internamente e das estruturas que permitem a finalização de transações. Assim, é possível obter maior lucratividade, autoridade e segurança para sua empresa.